Procurando uma maneira original de celebrar o seu romance? Nada melhor que uma excitante noite de culinária, alimentação e diversão interativa!
Isso me fez lembrar de um livro do Milan Kundera, “Imortalidade” quando ele diz: “O Erotismo é como dançar: uma parte do casal está sempre encarregada de administrar o outro”.
Acabei de ler o livro Gastrophysics: the New Science of Eating Gastrofísica: A nova ciência da alimentação, de Charles Spence, ele propõe uma viagem ao mundo do “food porn”, ou pornografia alimentar, à luz da ciência. O autor britânico explica que apesar de o cérebro representar apenas 2% da nossa massa corporal, usa cerca de 25% do total da circulação de sangue. E um dos maiores aumentos da circulação dá-se precisamente quando o cérebro é exposto a imagens de alimentos provocativos como por exemplo, morango e mel que se juntam em um momento de sedução. É quando a imaginação faz amor com o corpo.
As cenas são uma sequência de erotismo e sensualidade que se misturam em um excitante e sádico jogo sexual. O pós-moderno reconhece uma forma de controle dos comportamentos, por meio da supremacia dos objetos, das imagens e das informações, sempre embaladas em ideais hedonistas e sugere como um ganho nesse processo, a diversificação dos jogos de sedução do amor, numa alternância de papéis, ao presenciar-se uma nova fase do individualismo ocidental. O Amor dá início a uma fase em que a culinária consegue mostrar o erotismo de uma forma vulgar, sem vergonha, sem uma totalidade.
O projeto da conquista da autonomia individual, mais do que qualquer outro fenômeno, é favorecido pela institucionalização do efêmero, diversificando o leque dos objetos e dos serviços, pela multiplicação das escolhas. O casal precisa viver o sexo com transgressões e acolherem novidades, a afirmar preferências subjetivas. Mesmo levando-se em conta a vida em sociedade, os namorados precisam buscar a felicidade no erotismo, longe das instâncias burocráticas.
Porque alguns casais ainda acham um tabu procurar erotizar cada encontro com surpresas que se tornam gostosas e prazerosas? “Eu faço sua comida. Eu cozinho. Tiro seu vestido todas as noites e o coloco de manhã. Só quero que você esteja aqui todas as noites. É o contrato da noite”. É o controle sobre o momento único da fantasia que se entrega e se desconstrói em noites de sexo aventureiro. O porn Food, traz cenas picantes como a comida na cozinha, o gelo descendo pelo corpo dos amantes e o sexo explícito no chão da cozinha.
Uma vez que envolve tantos sentidos (olfato, tato, paladar, visão), a comida é uma adição gloriosa às travessuras do quarto. Porque oferece uma ampla gama de possibilidades – do sutil, como alimentar um ao outro, o tocar, olhos se encontrando num delíro ardente.
Segundo Duque de Levis: “Existe a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última. Realmente, tem delicia melhor do que sentir e se permitir sentir sensações que lhe dê prazer?
A comida é uma coisa muito esplendorosa. Tudo que você precisa é de comida. Ou talvez seja amor. É tão fácil confundir os dois, porque quando se trata de palhaçadas no quarto, eles se juntam tão bem. Pequenos pedaços de delícias podem ser sensacionais nas preliminares.
Brincar com comida é uma combinação de diversão, experimentação e bom senso. Esteja seguro, torne isso divertido, e seja honesto – não apenas com você mesmo, mas com seu parceiro também. Você ficará surpreso com o que pode acontecer no quarto se você for mais aberto com as coisas. O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia. Lembre-se, o que é verdadeiramente imoral, é você desistir de si mesmo.
– Edna Gomes
VoltarBruna você sempre foi linda. Agora es mais bela do que quando tinhas 20/30/40 anos. Por favor peça a seu Princepe Consorte que tire uma foto atual em que Sua Realeza apareça realçando seus glúteos,(tipo Jennifer Lopez).
Adoro este meu texto…
Muito bem
Boa tarde
Peço receitas de comitas eróticas.