Que o alimento seja o seu remédio

A nossa relação com o alimento sofreu mudanças profundas com o passar do tempo. Em um passado, não tão distante, comíamos porque tínhamos que comer, era uma questão de sobrevivência sem qualquer julgamento de sabor ou crítica. Alguns séculos depois, a humanidade descobriu que poderia comer e ter prazer ao se alimentar. Tornou-se um momento social, de degustação, “de comer com os olhos”, de experimentarem novas texturas, ingredientes e combinações de sabores não naturais que desafiavam o paladar, contudo, viciavam e transformavam as vidas.

Sabemos que a vida humana depende inteiramente de oxigênio, água, alimento e sono para existir. Respirar é algo automático, querendo ou não, vamos respirar. Deste modo, os outros itens dependem de nossa inteira vontade e estão intrinsicamente ligados aos nossos valores, mesmo sendo estes valores a “base” para a nossa vida.

Sem comer, beber e dormir (base fisiológica) ninguém conseguiria trabalhar, viajar, namorar, curtir a vida, comprar, etc. Ou seja, comer, beber e dormir, é o mais importante, o básico, para que todo o resto possa se concretizar.

No entanto, com a vida frenética que vivemos, o comer se tornou a última coisa para se pensar ou fazer…horas e horas sem tomar água ou comer; e o dormir tornou-se “perda de tempo”. Quantas vezes ouço: “Eu como ‘qualquer coisa'” ou “não tenho tempo para comer”… Como é possível chegarmos a esse ponto em nossas vidas de o mais importante ser rebaixado tanto assim? Que sentimento destruidor é este que nos permite colocar “qualquer coisa” dentro do nosso corpo ou até mesmo, nada colocar? Usaríamos óleo de cozinha como combustível para o nosso novo automóvel zero km? Passaríamos em nossa pele algum tipo de ácido corrosivo que destruiria as nossas células? Certamente que não. Mas é exatamente isto o que muitos fazem ao se alimentarem irresponsavelmente.

O comer e beber são atos sagrados, é neste momento que escolhemos os nutrientes e vitaminas que nos fortalecerão e nos darão energia para podermos viver e atingir todos os outros objetivos em nossas vidas. Uma vez um alimento ingerido, já era, não tem volta. Ou será transformado em células saudáveis ou células doentes… é a lei na natureza. “Comer qualquer coisa” como alguns dizem, é o tal ‘suicídio celular’, ou “a desnutrição celular” que presenciamos nos dias atuais onde metade da população do planeta sofre de desnutrição por excesso de alimentos pobres em nutrientes e a outra metade pela falta de alimentos. Cada um é responsável por suas vidas (e os pais por seus filhos enquanto crianças). O dormir te fortalece, é recuperador e responsável para se ter boa memória, envelhecer mais lentamente, e ter saciedade.

Felizmente, um novo entendimento tem se alastrado por toda a parte: o comer para se nutrir – a inteligência alimentar. O comer para aproveitar o potencial total dos alimentos, absorvendo seus nutrientes e vitaminas, o objetivo agora é viver, cada vez mais e melhor. Assim, o ato de comer tem outro sentido: é uma decisão consciente sobre os benefícios ou malefícios que certos alimentos podem trazer. São as escolhas do que é melhor para si, respeitando a individualidade bioquímica, atendendo as alergias e intolerâncias alimentares e ainda, tendo muito prazer.

Eu, Marcelo Facini, estarei aqui com vocês compartilhando receitas, dicas e textos sobre saúde e bem-estar que, da mesma forma que minha vida foi transformada, tenho a confiança que as suas vidas também serão maravilhosamente transformadas.

Marcelo Facini Consultor em gastronomia funcional Instagram: marcelofacini
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3 Comentario(s)

Rafael Farias disse:

Inclusive o bem estar de ser saboroso, de vc gostar mais ou muito !!
Legal.
Boa noite

Christina disse:

Excelente artigo.penso bem como o autor. Fico na expectativa de receitas simples, práticas e realmente saudáveis para o cotidiano. A alimentação constitui a filosofia de vida de uma pessoa.
Querouito que recebameu e-mail.

Christina disse:

Excelente artigo.penso bem como o autor. Fico na expectativa de receitas simples, práticas e realmente saudáveis para o cotidiano. A alimentação constitui a filosofia de vida de uma pessoa.

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