Você acredita na paz?

Já existiram muitas formas de dinheiro através dos tempos. Começou com trocas de bens, serviços, mercadorias, sem equiparar valores. Cacau, chocolate, tabaco e até sal, que deu origem à palavra salário, foram algumas das coisas usadas como dinheiro, até que foi descoberto o metal e surgiram as moedas.
O papel só apareceu na Idade Média, como recibo dos metais penhorados e assim as cédulas valiam dinheiro.  E  aí está a origem do nosso sistema financeiro. Hoje somos regidos por números digitais armazenados nas nuvens que determinam nossas vidas.

O sistema econômico mundial foi inventado por um pequeno grupo, que se sucede na regência do mundo.
Riquezas incomensuráveis são controladas por poucos. A manutenção desse sistema exige a criação constante de novos produtos de valor: bonds, papéis de crédito, debêntures, títulos, LCI, LCA, RDB, ações, letras, certificados, fundos, uma parafernália de coisas que sobe e desce numa montanha russa acelerada e perigosa, capaz de arrebentar o coração dos jogadores da bolsa e criar crises terríveis e pânico coletivo.

Essa macro economia reflete nos nossos pequenos microcosmos.
Somos vítimas de dívidas, salários, boletos, aflições, preocupações, desespero. Dizem que dinheiro não traz felicidade, mas a falta dele também não ajuda ninguém. E a gente precisa aprender a gerenciar dinheiro.

Participei de uma palestra com alguns grandes investidores mundiais e ouvi um deles dizer que a dívida dos gigantes está paga e que o mundo caminha para um período de paz.  A cúpula agora quer paz.  O encontro dos EUA e Coréia do Norte, é prova disso.
Mudou o foco. A luta agora é contra o grande abismo das desigualdades.
Se a proposta for conquistar a paz, superar guerras e violência, vamos ver surgir um novo pensamento, uma nova consciência.
Não é o sistema que está em jogo, é a vida no planeta.
O acúmulo de lixo indestrutível formando gigantes ilhas de plástico nos oceanos. A camada de ozônio, o degelo, as drásticas temperaturas da mudança climática, o aumento de nível das águas dos mares e ao mesmo tempo a seca, aridez e a escassez de água.

A extrema ganância, o desmatamento e a distorção do que acreditamos riqueza, está trazendo a extinção de incontáveis espécies e colocando tantos biomas em risco exponencial.
Sem mudança teremos inevitáveis desastres ecológicos, dramáticos cataclismas e muitas outras pandemias como essa que estamos enfrentando.
Parece ficção ver o mundo parado e tão vulnerável, com todas as suas duras realidades vindo à tona.
O sistema econômico para sobreviver precisa de mais igualdade social, de um planeta saudável e do despertar de uma conscientização espiritual.

A busca espiritual hoje se tornou necessária e imprescindível.
Há uma junção da espiritualidade e a tecnologia na busca da cura das pessoas e da paz no planeta.
Cada uma a seu modo visualiza um mundo melhor e quer descobrir a menor partícula, a mais leve e poderosa: a partícula divina.
Como disse Einstein, um cientista que estudava a espiritualidade:
“Eu quero entender a mente de Deus”.

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